3ª atividade de Português (Professora Ana Cristina) 8º ano


Olá alunos! Como vocês estão? Espero que estejam todos bem, mantendo os cuidados necessários nesse momento de Pandemia.
Estamos seguindo para nossa 3ª Atividade. Leia o texto com atenção e responda as questões que se seguem.
Lembrem-se: “Todo esforço é recompensado!”
A Saudade é grande, mas com fé em Deus tudo isso vai passar e logo, logo nos encontraremos de novo.
Abraços carinhosos. Cuidem-se!
Profª Ana Cristina Henrique



  Ø  Estudo de Texto

A MÁQUINA

Morreu uma tia minha. Ela morava sozinha, não tinha filhos. A família toda foi até lá, num final de semana, separar e dividir as coisas dela para esvaziar a casa. Móvel, roupa de cama, louça, quadro, livro, tudo espalhado pelo chão, uma tremenda confusão.
Foi quando ouvi meus filhos me chamarem.
– Mãe! Maiê!
– Faaala.
Eles apareceram, esbaforidos.
– Mãe. A gente achou uma coisa incrííível. Se ninguém quiser, essa coisa pode ficar para a gente? Hein?
– Depende. Que é?
Eles falavam juntos, animadíssimos.
– Ééé... uma máquina, mãe.
– É só uma máquina meio velha.
– É, mas funciona, está ótima!
Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando uma explicação melhor.
– Deixa que eu falo: é assim, é uma máquina, tipo um... teclado de computador, sabe só o teclado? Só o lugar que escreve?
– Sei.
– Então. Essa máquina tem assim, tipo... uma impressora, ligada nesse teclado, mas assim, ligada direto. Sem fio. Bem, a gente vai, digita, digita...
Ela ia se animando, os olhos brilhando.
– ...e a máquina imprime direto na folha de papel que a gente coloca ali mesmo! É muuuito legal! Direto, na mesma hora, eu juro!
Ela jurava? Fiquei muda. Eu que jurava que não sabia o que falar diante dessa explicação de uma máquina de escrever, dada por uma menina de 12 anos. Ela nem aí comigo. Continuava.
– ...entendeu como é, ô mãe? A gente, zupt, escreve e imprime, até dá para ver a impressão tipo na hora, e não precisa essa coisa chatérrima de entrar no computador, ligaaar, esperar hóóóras, entrar no world, de escrever olhando na tela e sóóó depois mandar para a impressora, não tem esse monte de máquina tuuudo ligada uma na outra, não tem que ter estabilizador, não precisa comprar cartucho caro, nada, nada, mãe! É muuuito legal. E nem precisa colocar na tomada! Funciona sem energia e escreve direto na folha da impressora!
– Nossa, filha!
(Lúcia Carvalho. Língua Portuguesa. São Paulo: FTD, 2007. Coleção Novo diálogo.)

  Ø  Com base na leitura do texto “A Máquina”, marque a alternativa conforme se pede:

         1.)   No trecho “Móvel, roupa de cama, louça, quadro, livro, tudo espalhado pelo chão, uma tremenda confusão”, as vírgulas foram empregadas para:
a) separar frases.
b) isolar palavras.
c) introduzir enumerações.
d) intercalar termos.
e) separar explicações.

2. A frase que expressa uma opinião é:
a) “Morreu uma tia minha”.
b) “Ela morava sozinha, não tinha filhos”.
c) “Foi quando ouvi meus filhos me chamarem”.
d) “É muuuito legal!”.
e) “Fiquei muda”.

3. Analise as afirmações abaixo:
I. A história gira em torno da descoberta de uma antiga máquina de escrever pelas crianças.
II. A cronista explora o lado engraçado da situação: o que é antigo (a máquina de escrever) parece moderno; e o que é moderno (o computador) parece ultrapassado.
III. A autora reproduz o jeito como a menina fala ao explicar como era a máquina de escrever.
É correto o que se afirma em:
a) I apenas.
b) II apenas.
c) III apenas.
d) I e II apenas.
e) I, II e III.

4. Encontramos registro da linguagem informal típica de adolescentes em:
a) “Morreu uma tia minha”.
b) “Eles apareceram, esbaforidos”.
c) “Essa máquina tem assim, tipo... uma impressora...”.
d) “Ela ia se animando, os olhos brilhando”.
e) “...funciona sem energia e escreve direto na folha da impressora”.

5. Nos trechos:
1. “- É, mas funciona, está ótima!”
2. “Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando uma explicação melhor.”
As palavras mas e mais indicam, respectivamente, ideia de:
a) oposição e intensidade.
b) oposição e finalidade.
c) intensidade e oposição.
d) intensidade e proposição.
e) adição e adversidade.

6. Observe a sequência de fatos a seguir:
1. A filha da narradora compara a máquina de escrever a um computador.
2. A família se reúne, na casa da tia que havia morrido, para separar as coisas        dela.
3. Os filhos perguntam à mãe se poderiam ficar com o objeto que encontraram.
4. A mãe fica sem fala com a explicação da filha sobre o objeto encontrado.
5. Os filhos da narradora encontram um objeto que não conheciam.
Se colocarmos os acontecimentos acima na ordem cronológica, isto é, na ordem em que ocorreram no texto, teremos a sequência:
a) 1, 2, 5, 4, 3.
b) 2, 4, 5, 1, 3.
c) 2, 3, 1, 4, 5.
d) 2, 5, 3, 1, 4.
e) 3, 5, 2, 4, 1.

7. Em “Nossa, filha!”, a expressão em destaque, usada pela mãe após a descrição da filha sobre o objeto encontrado, revela:
a) espanto, admiração.
b) impaciência, contrariedade.
c) alegria, satisfação.
d) dúvida, incredulidade.
e) desaprovação, repulsa.

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